Juntamos os trapos
Catamos os cacos
O tempo todo
Pisamos em ovos
Erramos de novo
Todo tempo
Olhamos de longe
Fazemos por onde
Sempre que dá
Dizemos verdade
Fingimos saudade
Sempre...
Faço da minha a sua casa
Tudo aberto sobre a mesa
O tempo que pesa na angústia
É o mesmo que corre no riso
Rasgam-se roupas e lençóis
E juntamos os trapos
Quebramos mobília e corações
E catamos os cacos
Contamos as horas
Pra que as horas passem logo
O tempo todo.
...o tempo todo...
ResponderExcluirtodo o tempo...
Me lembrou Chico, depois de algumas leituras. E me trouxe várias nossas conversas embaladas por uma melodia - provavelmente inventada e fora do tom - que só toca na minha lembrança.
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